Ontem recordaram-me a existência da Teoria X e Y de Douglas McGregor, que decorei com sucesso (motivo pelo qual também me esqueci com sucesso) numa cadeira de Gestão.
Os conceitos desenvolvidos por McGregor sistematizavam em dois conjuntos distintos o comportamento das pessoas no ambiente de trabalho, os quais permitiam definir a estratégia de liderança dentro de uma organização. Então temos as seguintes teorias:
"Teoria X: As organizações partem do pressuposto de que as pessoas têm aversão ao trabalho e à responsabilidade, preferindo ser dirigidas e, por isso, devem ser controladas e motivadas pela coacção, pela punição, pelo dinheiro ou pelos elogios.
Teoria Y: Parte-se da hipótese de que as pessoas são criativas e competentes e consideram que o trabalho é tão natural como a diversão ou o descanso. Assim sendo, sob condições correctas desejam trabalhar, daí que é fundamental proporcionar-lhe condições para o seu desenvolvimento pessoal."
Só tenho uma pergunta a colocar:
Porquê é que as organizações teimam em liderar segundo a Teoria X, quando a Teoria Y é tão mais interessante?
Porquê é que as organizações teimam em liderar segundo a Teoria X, quando a Teoria Y é tão mais interessante?
Vale a pena pensar nisto ...
Não conhecia este autor ou esta teoria, e achei muito interessante. Parece-me que a X e a Y são situações extremas, sendo a X muito mais propícia a dar asneira. Aliás, acompanhei de perto uma empresa que era totalmente X, e era uma desgraça absoluta, tanto em resultados como no ambiente de trabalho. Felizmente que a maioria das organizações se situa no meio termo.
ResponderEliminarParece-me é que a teoria Y exige um elevado nível de maturidade, tanto das pessoas que lideram como dos colaboradores. Nestas coisas basta uma ou duas maçãs podres (que se deitam à sombra do trabalho dos outros) para estragar tudo. E nisso os portugueses são exímios, infelizmente. Se calhar é o que nos falta enquanto sociedade para fazermos a agulha pender mais para o lado Y: maturidade.